sexta-feira, 4 de setembro de 2009

MANJAR DAS GARÇAS/MANGAL DAS GARÇAS - Um barato!


Quando estivemos em Belém, eu e os meus amigos a trabalho, conhecemos o Manjar das Garças, o que foi uma verdadeira surpresa para alguns de nós, pois desconheciamos esse lugar espetacular, só almoçávamos nas Docas (assunto para outra postagem); o Manjar é um restaurante maravilhoso, com comidas regionais saborosíssimas, você encontra desde frutos do mar ao frango; as sobremesas então nem se fala... isso tudo num ambiente elegante e aconchegante. Voltei lá mais duas vezes, até porque as comidas não se repetem seguidamente.

Esse restaurante se encontra dentro de um Parque Ecológico chamado Mangal das Garças, um parque com 40 mil metros quadrados, às margens do rio Guamá onde você pode passar o dia; lá existe um orquidário, um borboletário, um mirante, Museu Amazônico de Navegação e um Armazém onde você pode comprar coisas interessantes e saborear um bom e requintado café, além da nossa estrela: o fantástico restaurante!

Essa área que o Governo acertou em revitalizá-la é uma área entorno do Arsenal da Marinha numa tentativa de harmonizar os diferentes terrenos da região: mata de terra firme, mata de várzea e campos, bem como preservar as aningas (plantas aquáticas) predominantes na região. É realmente uma ótima opção para quem quer comer bem e desfrutar de um bom passeio pela região.

Belém está de parabéns!

Bem, deixo aqui registro de saudades dos amigos Leno, Luciana e Jairo. Beijão!!!!

Endereço: Pass. Carneiro da Rocha, ao lado do Arsenal da Marinha - Cidade Velha.
Funcionamento: De terça a domingo, das 7h às 17h (área externa) e das 9h às 17h (espaços monitorados).
Acesso: Entrada franca para o parque. Para os espaços monitorados, ingressos a R$ 2 (cada) ou R$ 6 (preço único). Às terças-feiras, entrada franca em todos os espaços.

sábado, 29 de agosto de 2009

VENTO HARAGANO - Barbaridade tchê!!!!

Um dos pratos que mais aprecio é um suculento churrasco. Em São Paulo há uma churrascaria maravilhosa - VENTO HARAGANO é o seu nome!

Ambiente requintado, espaçoso, onde você não só come um autêntico churrasco gaúcho, mas também se come peixe, sim senhor!
Mas fiquei mesmo com a carne. Dos tipos que pude provar, todos estavam com perfeitos sabores que me deixaram com gostinho de quero mais! Tem também um buffet com uma variedade enorme de saladas, molhos e frios.
Também possui espaço para a criançada.
Você pode ligar que eles lhe buscam no hotel e lhe deixam sem cobrar nada - não é ótimo?
E ao descer do veículo, na frente do restaurante, você já sai pisando em tapete vermelho - é chique ou não é?
O atendimento é vip, 100%, garçons extremamentes atenciosos, educados e sobretudo atentos!
Meu sobrinho deixou cair o seu garfo no chão, antes que eu pudesse pedir ao garçom que estava passando que trouxesse um garfo limpo, um outro já estava dando ao meu sobrinho outro garfo. Fiquei impressionada com a atenção e a agilidade.
Tamanha é a gentileza do nosso garçon, Leonir, muito simpático, por sinal, que parou para conversar conosco e levou os meus sobrinhos até o altar das carnes - A CHURRASQUEIRA!
Sem pedirmos por isso, os levou por amabilidade e ainda pediu a máquina fotográfica para que pudesse tirar fotos deles. Você já viu isso em algum outro lugar?! Eu nunca! Ali foi a primeira vez!

Fazia muito tempo que eu não desfrutava de um atendimento dessa natureza em um restaurante.
Tem também cartão postal de lá que você pode enviar para os seus amigos morrerem de inveja! Os carnívoros, evidentemente!
Atenção agora, amigos, vão com a carteira cheia tá?
Endereço: Av. Rebouças, 1001 - São Paulo
Fone: (11) 3083-4265
http://www.ventoaragano.com.br/




































quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Memorial do Imigrante - Exemplos de um passado com garra!

O que faz você deixar a sua terra natal e
arriscar um futuro em terras desconhecidas?
O Memorial do Imigrante tenta mostrar através de sua coleção parte da história das pessoas que chegavam rumo ao desconhecido.

O Memorial foi criado em 1998 onde antigamente era a hospedaria dos imigrantes que ali chegavam. Nada mais lógico!
Aqui chegaram espanhóis, italianos, japoneses e outros mais de diversas nacionalidades. Eles passavam, antes de tudo, por uma inspecção sanitária; posteriormente eram alojados em determinadas dependências, e lá podiam ficar no máximo até 8 dias. Havia capacidade para 1000 pessoas. Elas recebiam alojamento e alimentação e saiam em busca de dar um destino a suas vidas.

O prédio em si começou a funcionar como hospedaria em 1888, embora não estivesse totalmente acabado. Mas a bem da verdade é que a imigração já existia a conta gotas, mas foi nessa época em que o governo começou a incentivar a imigração por conta da abolição da escravatura.
Os italianos vieram aos montes....os japoneses começaram a chegar com tudo em 1908, no famoso navio Kasato Maru, navio este que possui uma história peculiar... bem, talvez um assunto para uma outra postagem. O fato é que após a assinatura de um Tratado de amizade assinado entre Brasil e Japão em 1906 fez com que ocorresse um fluxo de imigração que trouxe cerca de 800 mil nipônicos ao Brasil ao longo de 70 anos.

Mas voltando ao prédio, atualmente o edifício tem estilo predominantemente neoclássico, mas nem sempre foi assim. É um dos prédios mais antigos da capital paulista. Ele também foi usado como presídio político (1924), na verdade parte dele; igualmente serviu de prisão para os getulistas em (1932). Em 1978 recebeu seus últimos imigrantes e foi desativado e tombado.

As malas na foto não são réplicas, foram doadas por imigrantes para o Memorial.


O Memorial possui um registro, de fácil acesso, de todos os imigrantes que por ali passaram de modo que você, que é descendente de alguém que foi imigrante, poderá tentar descobrir se o seu antepassado passou por ali, e imaginar através do acervo fotográfico a dureza pelas quais essas pessoas passaram.

Meu filho é descendente de italianos, tentamos encontrar o bisavó dele nos arquivos, e encontramos 5 possíveis registros, apesar de não termos muita informação sobre esse seu antepassado foi super interessante a pesquisa e conhecer um pouco da história dessa gente.
Mas, para quem não tiver a oportunidade de visitar este museu, também há a possibilidade de realizar a consulta via internet: http://www.imigrantesitalianos.com.br/

A foto ao lado fica próxima à entrada do Memorial, ela realmente me impressionou! Me mostrou o sofrimento estampado nos rostos dos membros dessa família; você imagina a miséria em que se encontravam, estampam uma fragilidade e uma incerteza de se ter uma vida segura com o mínimo de dignidade que chega a ser profundamente comovente.
Eu fiquei parada em frente a essa foto por mais de 1 minuto, tentando me projetar para aquele passado... foi tocante!
Clique na imagem para ampliá-la. Você consegue enxergar o que enxerguei?

Na frente do Museu há um bonde que você pode dar um passeio nele, como o museu fica um pouquinho distante da estação do metrô você pode ao final da visita retornar à estação de bondinho, é o ponto final dele.
Esse bonde funcionou normalmente em 1902 até 1937, ele passava pelas principais ruas de São Paulo na época, hoje está limitado a esse trajeto: Museu - metrô (distância 600 metros) - Estação Bresser.
Endereço: Rua Visconde de Parnaíba,1316 - Mooca
Horário: 10 às 13 e das 14 às 17hs.



























Passeio de bonde: R$2,00

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

MUSEU DO IPIRANGA - Ares de independência

Em São Paulo estive no Museu do Ipiranga, um lugar histórico que todo brasileiro estando na capital deveria conhecer.

Lugar onde D. Pedro I declara a Independencia do Brasil rompendo politicamente com Portugal num processo de confirmação dos novos ideais e desejos de mudança já então existentes.


O Museu foi construído às margens do riacho do rio Ipiranga, onde D. Pedro I proclamou a independência do Brasil em 1822.
Possui estilo neoclássico renacentista, nele encontramos obras e reconstituições do modo de vida da sociedade no século XIX e XX.
Há esculturas, quadros, louças, jóias, móveis, armas, peças religiosas, carruagens, até cachos de cabelo da Princesa Isabel, e outros mais. Não se pode bater fotos lá dentro. Uma pena!!!

O que mais me chamou a atenção foi a obra de Pedro Américo - Independência ou Morte, mas conhecido como O Grito do Ipiranga, obra realizada em um ateliê de Florença em 1888. Ele foi um pintor paraíbano, entre outras coisas, de muito talento que conseguiu que D. Pedro II (filho de D. Pedro I) pagasse uma pensão para ele se aperfeiçoar na Europa.


Apesar de o fato não ter acontecido com tanto glamour como mostra a obra, o que vale é a personificação daquele momento que não nos deixa esquecer essa página importante de nossa história.
Ja o jardim do Museu é um ótimo lugar para passear, respirar um pouco de ar puro, ler um livro, etc... ele é uma reprodução de parte dos jardins do Palácio de Versailles na França.
Como chegar:
Endereço: Av. Nazaré, s/nº.
Para chegar, você pode pegar um ônibus na estação de metrô Vila Mariana (linha azul), ou tomar o metrô até a Estação Alto do Ipiranga (linha verde), e de lá, se quiser ir a pé vai andar no mínimo uns 30 minutos para chegar ao Museu. Lembrando que a Av. Nazaré possui uma leve subida. Boa caminhada! Eu fui na segunda opção achando que era perto.... mas valeu!
Horário: terça a domingo das 9h às 16h45

terça-feira, 28 de julho de 2009

KEY WEST - um paraíso a descobrir!

Key West é um ilha que você não pode deixar de conhecer se um dia for aos Estados Unidos. É linda, animada, com gente bonita, empolgante e cheia de histórias interessantes. É a capital do Condado de Monroe na Flórida, sendo a última ilha do conjunto de Florida Keys. É o ponto mais ao sul dos Estados Unidos, bem, mas o que é o conjunto de Florida Keys?

Florida Keys é uma série de pequenas ilhas que separam o Oceano Atlântico do Golfo do México. São dividas em 5 regiões: Key Largo, Islamorada, Marathon, Big Pine Key And The Lower Keys e finalmente Key West.

No passado, essas ilhas eram o lar doce lar de corsários, piratas, de pessoas renegadas socialmente.... geeente muito fina! Muitos navios afundaram naquela região e com eles os seus tesouros, fazendo de Key West um paraíso para os que gostam de mergulhar e desvendar o passado submerso. Muitos de seus tesouros já foram recolhidos do oceano.

Mas triste é saber que esses piratas por volta de 1808 traficavam centenas de africanos e os vendiam como escravos.

Key West, que tem uma herança histórica riquíssima, no início recebeu o nome de Cayo Hueso, foi chamada assim por seus colonizadores espanhóis porque ao chegarem na praia encontraram muitos ossos humanos por volta de 1760. No seu início, há centenas de anos, era habitada por uma tribo indígena chamada CALUSA.

Bem, mas continuando num passado mais recente.... ela começou a ser muito povoada por cubanos, mas ao ser cedida para a Inglaterra todos retornaram ao seu país de origem. Somente 20 anos depois a Espanha recuperou a Flórida, então muitos deles retornaram.

A Espanha cedeu Cayo Hueso aos Estados Unidos, outorgando-lhe a Juan Pablo Salas que vendeu esta ilha a um americano que no final repassou a venda para um outro americano chamado Johw W. Simonton. Em 1822 o tenente Matthew Perry da marinha americana chegou a Cayo Hueso e plantou a bandeira tornando-se, assim, definitivamente território dos Estados Unidos.

Vamos à viagem: esta inicia deixando Miami pela estrada, de carro, adimirando lindas paisagens ao longo do caminho. As ilhas são interligadas por pontes que as vezes você nem percebe que são pontes. A estrada é uma beleza! A viagem de Miami a Key West dura em torno de 3 horas direto (tempo sem paradas). Mas também se pode chegar de avião (55 minutos - de Miami) e, claro, de barco né?

Indo para Key West, do lado direito em Marathon, há um lugar chamado Robbie's onde você pode parar para alimentar os pelicanos, para a criançada é uma experiência e tanto! Você recebe um balde cheio de peixes e pode colocar na boca deles.
Há lindas bijouterias artesanais ali, mas muito caras. Em Key West você encontra, por incrível que pareça, mais baratas, ou menos caras, como queira.







Key West fica a 90 milhas de Cuba, o que pra gente vem a ser cerca de 145 kilometros. O marco vive cheio de gente para tirar fotos, você não entende muito bem o porquê de tanta empolgação, mais acaba entrando na onda, afinal tudo é festa em Key West.
Esta cidadezinha é linda, as casas são todas em estilo Vitoriano, algumas têm a bandeira dos Estados Unidos hasteada em sua varanda, você realmente sente forte o nacionalismo daquela gente, as ruas são limpas.... Tudo é muito admirável! Mas o que vem a ser esse estilo Vitoriano?
Bem, o Estilo Vitoriano surgiu no reinado da Rainha Vitória I, claro, nos anos de 1837 a 1901. É um tipo de arquitetura que tenta inserir detalhes estéticos e tecnologias da era industrial em sua construção. São casas com varandas, várias assimetrias, ângulos e minúcias decorativas de charmosa beleza, suas cores de casas geralmente são cores fortes. É um estilo rico em charme e elegância.














Na parte velha da cidade formou-se um centro histórico encantador, onde você esquece da hora passeando por aquelas ruas animadas. A Duval Street, uma das principais ruas, é cheias de bares, lojas e diversões empolgantes. Você se encanta com o ritmo que corre por lá!
Há algo que não se pode perder que é o pôr do sol na Mallory Square. É a coooisa mais estonteante de se ver estando aí. Há artistas espalhados pela praça, música e confesso que lá foi onde eu provei a melhor Piña Colada de toda a minha vida até agora.
Esta cidade foi moradia de gente famosa como os escritores Robert Frost, Tennessee Williams, Elizabeth Bishop, Shel Siverstein, Richardo Wilbur e Ernest Hemingway.
Ernest Hemingway ficou famoso por suas obras como Por quem os sinos tocam, A Ostra e o vento entre outras. Mas também teve a sua fama por ser extremamente mulherengo.

De todas as suas mulheres foi a segunda esposa - Pauline - quem morou nessa bela casa em estilo colonial espanhol, possui um jardim maravilhoso e a primeira piscina feita em Key West. (foto acima - Casa de Hemingway).
Contam uma história que na época da recessão, enquando Hemingway estava viajando, Pauline mandou construir uma piscina que custou na época U$ 80.000,00. Quando Hemingway chegou ela disse algo assim: venha ver querido a surpresa que tenho para você, e ele viu a enorme e linda piscina; nessa hora ela lhe perguntou se ele não a ajudaria a pagar. Ele abismado com o feito da esposa na atual conjuntura, atira uma cent ao chão dizendo: tome aqui a ajuda, é tudo o que eu tenho!

Pauline surpreendida e aborrecida com a reação mandou colocar a moeda ao chão para que isso nunca fosse esquecido. Coisas de casal!



Tem vários museus para todos os gostos; tem um programa bem punk que é o seguinte: você é levado a alguns lugares, à noite, onde aconteceram determinados fatos e te contam as histórias daquelas pessoas que viveram lá e de fantasmas moradores da ilha, esse programa se chama GHOST TOURS e para quem inicia o passeio fantasma às 20h, este termina por volta das 22h.
Tem também passeio de trenzinho por toda a ilha onde te contam a história da cidade, em inglês, é claro. Eu entendi tudinho, tipo assim: i like banana porque num revi caroço, sabe como é!!!!???

A verdade é que Key West é uma cidade para você passar no mínimo 4 dias.
Bem, voltando do paraíso, ainda se pode parar em algumas partes onde há prainhas. A praia abaixo foi em Islamorada, do lado do Atlântico Norte. A água no início é quentinha, mas depois vai esfriando, esfriando. Para chegar a uma parte funda você tem que andar quilómetros e quilómetros.

Abaixo se pode dar uma olhada nos vídeos. Um mostra o gatinho fazendo a Piña Colada mais saborosa que eu já provei. O outro vídeo mostra a diversão das crianças alimentando os pelicanos.

Também tem o álbum de fotos mais abaixo.

KEY WEST fica como sugestão para mais um destino a ser incluído no seu roteiro pessoal de

Mil lugares para conhecer antes de morrer!






KEY WEST

domingo, 5 de julho de 2009

Seringal - Vila Paraíso - Museu a céu aberto.

O Seringal Vila Paraíso, localizado a 50Km de Manaus, é uma reprodução de um seringal que existiu em Humaitá (munícípio do Amazonas - distância 590km) próximo ao Rio Madeira. Ele tem o objetivo de contar como era a vida do seringueiro e como vivia o dono do seringal - o seringalista, conhecido também como Coronel de Barranco. Ele se localiza na boca do Igarapé São João, afluente do igarapé Tarumã-Mirin, margem esquerda do Rio Negro. Esse complexo serviu de cenário para o filme "A Selva", co-produção luso-brasileira, do Diretor português Leonel Vieira, onde conta a história de Alberto (Diogo Morgado), um jovem português monárquico que, exilado no Brasil, consegue um emprego no seringal e se apaixona pela mulher do patrão, D. Yayá vivida por Maitê Proença. Ao final da postagem veja cenas do filme, AVISO: só se você for maior de 18 anos tá?!.






Ao desembarcar já vemos o Casarão do seringalista; lá dentro tudo foi mobiliado com móveis da época que retratam o modo de viver na Amazonia no início do séuclo XX. Depois de conhecermos a Grande Casa, passamos por uma capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição, onde a familia do seringalista fazia suas orações. Logo em seguida vamos ao Barracão de Aviamento que era o local onde os seringueiros compravam tudo o que precisavam para o seu trabalho e a sua estadia, inclusive tecidos para roupas. Tudo era posto em uma conta, e acabavam por se tornar devedores do dono do seringal. O ajuste de conta seria feito ao final do trabalho do seringueiro, momento em que entregavam as pelas de borracha.
Vemos também o local onde se banhava a mulher do patrão . Logo em seguida, seguimos por uma trilha no meio da mata, onde vamos descobrir finalmente como era tirado o látex da seringueira - muito, muito instrutivo e interessante. Os seringueiros colocavam latinhas nas seringueiras e depois de cheias saiam recolhendo-as. Com o látex coagulado, faziam uma defumação do líquido formando as bolas de borrachas.



Eles tinham uma jornada de mais de 14 horas de trabalho. Os seringueiros tinham uma vida sacrificada, acordavam de madrugada, dormiam mal, custeavam seu próprio material de trabalho e para quê? Para ganharem não tanto quanto mereciam, embora o fruto de seu trabalho ser o responsável do enriquecmento de muita gente... grandes fortunas foram feitas naquela época. Bem, voltando ao ritmo de vida do seringueiro, o Capitão de Barranco mandava buscar mulheres para alegrá-los, que tal?!!!!












E se eles lá morriam, lá eram enterrados. Também nos mostram como era feita a farinha de mandioca. Infelizmente lá não há nada para comer. É um lugar bem natural, bem simples, mas devo registrar que o banheiro se apresenta bem melhor em termos de limpeza que muitos shoppings que visitei.
Mais abaixo você pode conferir o vídeo do barco chegando no Seringal, veja que beleza de passeio!
Também tem um vídeo demonstrando um artifício que os seringueiros utilizavam para se sentirem menos fedorentos. É passando a mão na casa das formigas que elas faziam nos galhos das árvores, o perfume só você indo lá para sentir, doce, cheiro de flores, indescritível!


Veja ao final da postagem o vídeo em que um antigo seringueiro demonstra como se tirava o látex da seringueira. Também tem um vídeo que mostra parte do passeio de barco. Show de bola!!!
Informações práticas. Lá o celular não funciona. Você chega de canoa ou barco pequeno como queira chamar..., o detalhe é que só quem sabe que você está lá é quem te leva. Quando você desembarca o rapaz do barco diz: voltarei para buscar vocês em 1h/ 1h30. Bem, é realmente tempo suficiente para se ver o que há por lá. Mas me pergunto: e se algo no caminho acontece aquele cidadão? Ninguém voltaria para nos buscar! Teríamos que ficar na beira do rio esperando que um outro barco por lá passasse, ou rezar para que outros visitantes chegassem. Quando eu fui éramos apenas 3 pessoas comigo, e quando o barco veio nos buscar ninguém veio para o museu, já que funciona até as 16h e nós fomos às 14h. Bem arriscado não? Já pensou passar a noite por lá? Bem tem a cama do Capitão de Barranco.... só não tem o Alberto!!

O barco vem parando em vários lugares, e o seringal era o último destino, ou seja o Seringal é ponto final. Como chegar: ir para a Marina do Davi na Ponta Negra. Lá chegando você desce as escadas até a beira do rio, lá tem vários barcos que saem sempre quando um barco enche e vão apenas aos lugares dos destinos das pessoas que lá estão. Você tem que dizer aonde quer ir. R$ 12,00 (ida e volta) é o preço da passagem e a duração da viagem é cerca de 20 minutos. O ingresso no museu é de R$5,00, estudante R$2,50 Abertura: de quarta a domingo, das 8hs às 16hs.
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