quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Galeria Lafayette

Galeria Lafayette..... eu pensei que estivesse preparada para ela, mas foi uma doce ilusão.

Embora estivesse em final de viagem, ousei entrar na Galeria com meus parcos recursos.










Realmente é um lugar caro, contudo um encanto aos nossos olhos, principalmente para quem adora compras como eu.
Meus olhos brilhavam!!!!












É possível obter o reembolso do imposto pago (12%) nas compras, se e somente se, você efetuar uma compra superior a 175 euros na mesma loja.

Quando eu li essa informação em um cartaz, rapidamente ao descer as escadas rolante, falei: puxa vida, não vai dar para pedir o reembolso!

Isto porque nossas compras nos stands não ultrapassavam esse valor em nenhum deles.
Resultado: perdi dinheiro por desatenção.

Atenção! Na verdade entenda-se por mesma loja: LAFAYETTE PRINCIPAL, LAFAYETTE CASA, LAFAYETTE HOMEM.







Bem, condições necessárias para o reembolso:
a) Ter o passaporte à mão e que comprove que você não vive na União Européia
b) Ter menos de 6 meses na França no ato da compra
c) Ter mais de 15 anos de idade
d) Compra na mesma loja superior a 175,00 euros e NO MESMO DIA.

Agora falando em comida... você não pode deixar de passar na Lafayette Gourmet.
Há doces fabulosos, de dar água na boca, você não sabe qual deles escolher......











Eu, Rodrigo e mamãe escolhemos nossas guloseimas e fomos pedir um café com leite e suco no MALONGO CAFÉ que fica ao lado do quiosque de doces.
Gastamos cada um 6 euros neste café da manhã maravilhoso!










A parte de "mercearia".... é toda tão clean... tudo é tão limpo, bem arrumado e bem exposto... é tanta
variedade! Dá gosto fazer compras por lá, apesar do preço.












Depois de passear por toda a loja fomos ao terraço da Galeria, lugar de onde se tem uma vista linda da cidade, principalmente do Teatro L'Opéra.













Do lado de fora da galeria há uns quiosques que vendem coisas semelhantes às que tem na loja com um preço mais em conta.







sábado, 5 de novembro de 2011

Les Invalides - Museu de Armas

Les Invalides é como é chamado esse edifício que atualmente é o Museu de Armas.
É um enorme conjunto onde se tem o Hôtel des Invalides, o Duomo e a Igreja de São Luis.

Luis XIV mandou construir esse edifício em 1670 para abrigar os seus soldados inválidos ou demasiados velhos para servir.






No Museu em sua entrada principal já começa com o memorial do General Charles de Gaulle com direito a ouvir o seu chamamento, realizado na Rádio BBC em Londres, em junho de 1940, ao povo francês.
Foi um apelo à resistência após a derrota e a invasão dos alemães

Em 2005, o discurso de 18 de junho de 1940 foi considerado pela Unesco no programa MEMÓRIA DO MUNDO.

Ao final da postagem veja 3 videos dos discursos do General de Gaulle.

O primeiro vídeo é o discurso inicial feito em 18 de junho de 1940 que infelizmente não há uma gravação dele. O General fez seu pronunciamento na rádio e dele temos o registro em texto.

O segundo vídeo, gravado, foi feito no dia 22 de junho de 1940, que as vezes as pessoas o confundem com o do dia 18 de junho.

O terceiro vídeo é um trecho de um documentário de um filme francês, chamado CE JOUR LÀ, TOUT A CHANGÉ - L'appel du 18 juin, que sempre é exibido no dia 18 de junho na França.

Ao final dos videos coloco a tradução de seu discurso do dia 18 de junho.

Nessa foto se vê o quepe do General e sua mala.















No pátio se encontram canhões e tanques da época da guerra.












Ao se entrar na Catedral se encontram as tumbas dos irmãos de Napoleão Bonaparte e de outras pessoas importantes.
Na foto ao lado é a tumba do irmão Joseph Bonaparte.











Nessa foto ao lado é a tumba do Marechal Ferdinand Foch, herói de guerra, contribuiu para a derrota do alemães em 1918 com o planejamento da Grande Ofensiva.















Na igreja de Saint-Louis-des-Invalides se encontra a cripta de Napoleão, exatamente sob a cúpula da igreja,
que é belíssima.













A entrada para essa cripta fica por trás da imagem da cruz de cristo.




















Ao se dar a volta se depara com uma majestosa entrada com duas estátuas, uma em cada lado, e acima uma inscrição.














Ao se entrar na cripta se lê os dizeres: "Eu desejo que minhas cinzas repousem a beira do Sena, em meio ao povo francês que eu tanto amei."



Em seu centro se encontra o seu sarcófago.
Napoleão morreu em Santa Helena no ano de 1821, porém os franceses só conseguiram permissão da Inglaterra de repatriar seus restos mortais sete anos depois.
Em volta do sarcófago se encontram 12 estátuas que representam a vitória.








Seus restos mortais foram enterrados como se fosse de um faraó egípcio.

Foram colocado em 6 ataúdes: o primeiro de ferro, o segundo de mogno, o terceiro e o quarto de chumbo, o quinto de madeira de ébano e o sexto de azinheira.
Todos eles depositados no sarcófago de pórfiro.







Ao seu lado se encontra o túmulo de seu filho Francisco Jose Carlos Bonaparte, filho com Maria Luiza, princesa da Áustria, da dinastia dos Habsburgos.
Ao nascer, Napoleão o chamou de Rei de Roma, também foi chamado de l'Aiglon (filhote da águia).
















No interior da cripta há varias esculturas como esta que está escrito: "Meu único código por sua simplicidade fez mais bem à França que todas as leis que me precederam".
Foi uma de suas citações.










É uma referência ao Código Civil dos Franceses outorgado por Napoleão, uma obra das mais marcantes criadas na Revolução Francesa que serviu de norte para toda a humanidade.












Mais fotos, ao final os vídeos.





Informações:
O museu abre às 10h e fecha às 17h (outubro a março) e fecha às 18h (abril a setembro).
Custa atualmente 9 euros.

Para chegar de metro/RER pode soltar nas estações:
Latour-Maubourg, Invalides, ligne 8,
Varenne, Saint François-Xavier, ligne 13
Invalides, RER C



Seu discuso de 22 de junho de 1940


Trecho do documentário: CE JOUR LÀ, TOUT A CHANGÉ


Transcrição de seu discurso feito em 18 de junho de 1940.

"Aconteça o que acontecer, a chama da resistência francesa não deve extinguir-se..."

"Os chefes que há muitos anos se encontram à frente dos exércitos franceses formaram um governo.

Este governo, alegando a derrota dos nossos exércitos, entrou em contato com o inimigo para cessar o combate.

É certo que fomos e estamos a ser esmagados pela força mecânica, terrestre e aérea do inimigo

Muito mais que o seu número, são os tanques, os aviões e a tática dos alemães que nos fazem recuar.

Foram os tanques, os aviões, e a tática dos alemães que surpreenderam os nossos chefes ao ponto de os levarem onde estão hoje.

Mas estará dita a última palavra? Deverá a esperança desaparecer? Será a derrota definitiva? Não!

Acreditem em mim, que vos falo com conhecimento de causa e vos digo que nada está perdido para a França.

Os mesmos meios que nos venceram podem um dia dar-nos a vitória.

Porque a França não está sozinha! Ela não está sozinha! Ela não está sozinha!
Ela tem um vasto império atrás de si.

Pode formar um bloco com o Império Britânico, que domina o mar e continua a luta.

Ela pode, tal como a Inglaterra, utilizar sem limites a imensa indústria dos Estados Unidos.

Esta guerra não se limita ao território infeliz do nosso país. Esta guerra não é difinida pela batalha da França.

Esta guerra é uma guerra mundial. Todas as falhas, todos os atrasos e todos os sofrimentos não impedem que exitam, no universo, todos os meios necessários para um dia esmagar os nossos inimigos.

Esmagados hoje pela força mecânica, poderemos vencer no futuro com uma força mecânica superior.
É aí que está o destino do mundo.

Eu, General de Gaulle, atualmente em Londres, convido os oficiais e soldados franceses que se encontram em território britânico, ou que venham a se encontrar, com ou sem as suas armas, convido os engenheiros e os operários especialitas em industria de armamento que se encontram em território britânico ou que venham a se encontrar a entrarem em contato comigo.

Aconteça o que acontecer, a chama da resistência francesa não deve extinguir-se e não se extinguierá.

Amanhã, como hoje, falarei na Rádio de Londres"


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Transcrição do discurso de 22 de junho de 1940

Le gouvernement français, après avoir demandé l'armistice, connaît, maintenant, les conditions dictées par l'ennemi.


Il résulte de ces conditions que les forces françaises de terre, de mer et de l'air seraient entièrement démobilisées, que nos armes seraient livrées, que le territoire français serait totalement occupé et que le gouvernement français tomberait sous la dépendance de l'Allemagne et de l'Italie.


On peut donc dire que cet armistice serait non seulement une capitulation mais encore un asservissement.


Or, beaucoup de Français n'acceptent pas la capitulation ni la servitude pour des raisons qui s'appellent l'honneur, le bon sens, l'intérêt supérieur de la patrie.


Je dis l'honneur, car la France s'est engagée à ne déposer les armes que d'accord avec ses alliés.


Tant que ses alliés continuent la guerre, son gouvernement n'a pas le droit de se rendre à l'ennemi.


Le gouvernement polonais, le gouvernement norvégien, le gouvernement hollandais, le gouvernement belge, le gouvernement luxembourgeois, quoique chassés de leur territoire, ont compris ainsi leur devoir.


Je dis le bon sens, car il est absurde de considérer la lutte comme perdue.


Oui, nous avons subi une grande défaite.


Un système militaire mauvais, les fautes commises dans la conduite des opérations, l'esprit d'abandon du gouvernement pendant ces derniers combats nous ont fait perdre la bataille de France.


Mais il nous reste un vaste empire, une flotte intacte, beaucoup d'or.

Il nous reste des alliés dont les ressources sont immenses, et qui dominent les mers.


Il nous reste les gigantesques possibilités de l'industrie américaine.


Les mêmes conditions de la guerre qui nous ont fait battre par cinq mille avions et six mille chars peuvent nous donner, demain, la victoire par vingt mille chars et vingt mille avions.


Je dis l'intérêt supérieur de la patrie car cette guerre n'est pas une guerre franco-allemande, qu'une bataille puisse décider.


Cette guerre est une guerre mondiale.


Nul ne peut prévoir si les peuples qui sont neutres, aujourd'hui, le resteront demain.


Même les alliés de l'Allemagne resteront-ils toujours ses alliés ?


Si les forces de la liberté triomphent finalement de celles de la servitude, quel serait le destin d'une France qui se serait soumise à l'ennemi ?


L'honneur, le bon sens, l'intérêt supérieur de la patrie commandent à tous les Français libres de continuer le combat là où ils seront et comme ils pourront.


Il est, par conséquent, nécessaire de grouper partout où cela se peut une force française aussi grande que possible.


Tout ce qui peut être réuni en fait d'éléments militaires français et de capacité française de production d'armement doit être organisé partout où il y en a.


Moi, général De Gaulle, j'entreprends ici, en Angleterre, cette tâche nationale.


J'invite tous les militaires français des armées de terre, de mer et de l'air, j'invite les ingénieurs et les ouvriers français spécialistes de l'armement qui se trouvent en territoire britannique ou qui pourraient y parvenir, à se réunir à moi. J'invite les chefs, les soldats, les marins, les aviateurs des forces françaises de terre, de mer, de l'air, où qu'ils se trouvent actuellement, à se mettre en rapport avec moi. J'invite tous les Français qui veulent rester libres à m'écouter et à me suivre.


Vive la France libre dans l'honneur et dans l'indépendance !



sábado, 1 de outubro de 2011

Mont-Saint-Michel - França

Essa abadia construída nessa grande rocha e todo o seu conjunto é de uma beleza singular!

O vento soprando no rosto, a terra que se perde ao longo da vista no horizonte.... e imaginando como aquele lugar deve ser quando ocorre a alta da maré e se torna uma ilha... é delicioso!!!








O Mont Saint Michel, chamado de A Maravilha do Ocidente, se localiza entre a Normandia e a Bretanha, a cerca de 4 horas de viagem desde Paris.

É uma ilha rochosa que se localiza na foz do rio Couesnon.

Era um lugar considerado pelos Celta como sagrado.







Construído a mando do bispo de Avranches (Comuna Francesa), o bispo Aubert em 708 mandou que se construísse em honra ao Arcanjo São Miguel, e com isso o lugar tornou-se na época Medieval um grande centro de peregrinação.

Isto porque segundo se conta, teria o bispo recebido a visita do Arcanjo por duas vezes, ordenando ao bispo que construísse para ele, São Miguel, uma capela no rochedo que antigamente se chamava Monte Tumba.












Ao que parece o bispo estava inseguro de suas visões até que o anjo lhe apareceu pela 3ª vez, tocando-lhe a cabeça com o dedo, deixando uma marca no cabeça do bispo e então, finalmente, ele ordenou a construção.

Seu crânio se encontra em exposição na igreja de Saint-Gervais de Avranches, onde se vê um furo que teria sido a parte tocada pelo dedo do Arcanjo.













Os monges beneditinos instalaram-se em 966, no séc. X, e em sua base uma aldeia foi se desenvolvendo.

Mas, eles foram expulsos na época da Revolução Francesa e o lugar se tornou prisão do Estado.

Somente em 1965 uma comunidade reduzida de monges beneditinos se instalaram no Mont Saint Michel.

Sua arquitetura demonstra que havia uma forte necessidade de proteção e suas muralhas e fortificações
resistiram a todas as tentativas dos ingleses durante a Guerra dos 100 anos.


Fabulosamente construída sob uma rocha de forma piramidal, construíram a igreja abacial (parte superior) sobre criptas que criam uma plataforma capaz de suportar o peso de uma igreja de 80 metros de comprimento.


Possui 3 niveis: o primeiro nível (inferior) era destinado aos soldados e peregrinos, o nível intermediário aos nobres e o terceiro nível eram onde os monges residiam.


Quando a maré está baixa, há que se ter cuidado, pois há partes com areia movediça.

No ano de 138 há relatos de desaparecimento de 12 pessoas nos bancos de areia movediças.





Hoje em dia o Mont Saint Michel foi ligado ao continente por um dique e ele somente se torna uma ilha 2 vezes por mês, na lua cheia e na lua nova.

Visitamos o Mont Saint Michel através da excursão da Cityrama.
www.pariscityrama.com

Custou 165 euros, com visita guiada e almoço incluído.
O ônibus sai às 7h15 e retorna a Paris às 21h15.



No caminho se para em uma grande lanchonete para o lanche por volta das 10h.
Por volta das 12h paramos em um hotel/restaurante muito próximo do Mont Saint Michel para o almoço.
Aqui registro a primeira de duas reclamações em relação à esta excurssão:
1) nesse almoço não estava incluído refrigerante. Só havia água e vinho. Tive que pagar 5 euros por uma latinha de refrigerante.

2) após o término da visita guiada à Abadia, resta pouco menos de 1h para fazer ou ver outras coisas.
Ao sair da Abadia se passa por uma grande loja de souvernirs com uma infinidade de coisas interessantes para se ver, o que já toma um tempo, e ainda tem a aldeia em volta com várias lojas e lugares oferecendo comidinhas, se passa pelas ruazinhas estreitas, cheias de gente, e se vai sentindo o cheirinho de comida. É tentador!

Eu queria ter tido tempo para comprar algo para comer mas não havia tempo, pois mal deu para ver a aldeia, e entrar numa outra loja da aldeia, e isso tudo correndo pois o ônibus partiria em 20 minutos quando já estávamos no sopé da aldeia.

Sem falar que de volta ao estacionamento se dá uma boa pernada: há que se descer toda uma escadaria e andar ao final um pouco mais até onde o ônibus conseguiu parar.
Então precisa-se de tempo para descer, tempo para ver a loja da abadia, tempo para ver a aldeia e suas lojas e quem sabe comprar algo para comer.
O tempo após a visita guiada foi insuficiente para mim.
Tirando essas duas reclamações o resto foi perfeito.

CONSELHO: Se puder, alugue um carro e vá apreciar esse lugar que é simplesmente fantástico! Se hospede na região.

TENHO QUE VOLTAR A ESSE LUGAR E VISITÁ-LO À NOITE.
DIZEM QUE HÁ ESPETÁCULOS.

ESTE É PARA MIM UM DOS 1000 LUGARES PARA SE CONHECER ANTES DE MORRER!!!!


sábado, 3 de setembro de 2011

Basílica de Saint-Denis - França

A Catedral de Saint-Denis foi fundada no séc. VII pelo rei Dagoberto (rei Merovíngio).

Foi construída sobre um cemitério galo-romano, onde foi sepultado o primeiro bispo de Paris, Denis que fôra martirizado pelos romanos nos séc. III.
Saint Denis, santo padroeiro da França, está enterrado lá, juntamente com praticamente toda a realeza francesa.













Conta a lenda que, em Paris no ano de 250 d.C, o bispo Denis após ter sido decapitado, caminhou segurando sua cabeça por 6km ao norte, e no final de sua caminhada ele entregou sua cabeça a uma mulher que lhe parecia piedosa, e ela era da nobreza. Ao entregar sua cabeça ele chamou a mulher de Catulla e logo em seguida entrou em colapso. Ali então foi enterrado e posteriormente a Basílica foi construída.















Inicialmente construíram uma capela onde o santo havia sido sepultado por volta de 475.
Posteriormente fizeram ampliações, incluindo a cripta que foi consagrada em 775 na presença de Carlomagno.

Em 1137 o bispo Suger, decidiu reconstruir a Abadia, tornando a maior do que já era.
Construída inicialmente no estilo românico, sua fachada inova trazendo um estilo novo na França - o gótico.












Os arcos de sua fachada é uma lembrança do Arco de Constantino em Roma.
Também utiliza técnicas de iluminação em sua utilização de vitrais. Foi a primeira igreja a utilizar a rosácea em sua fachada.
Há Muita utilização de vitrais no interior da Abadia.
















O Rei Pepino o Breve foi coroado nesta Abadia em 754 na presença de seus filhos Carloman e o futuro Carlos Magno.
Também muitas rainhas foram coroadas nesta Abadia.

Joana D'arc, no dia 13 de setembro de 1429, antes de ser presa foi até a Basílica depositar suas armas numa forma de oferta a Saint Denis.

Mas que uma simples abadia, é o mausoléu dos reis ou pelo menos, de alguns, pois destes resta apenas a tumba, isto porque durante a Revolução Francesa, algumas tumbas foram abertas e retiraram os corpos e os jogaram numa vala comum e em seguida despejaram cal.

Mas a Guerra dos
Cem anos e os distúrbios políticos contribuíram para o declínio da abadia real muito antes que a Revolução o fizesse.



As obras de restauração foram comandadas por Napoleão I, e continuou ao longo de todo o séc. XIX.

Pode-se dizer que há na abadia os restos de 46 reis, 32 rainhas, 63 príncipes e princesas e 10 ilustres servidores do reino.

Os corpos de Luis XVI e de Maria Antonieta, que foram sepultados inicialmente no adro de Madeleine, também receberam cal, por sorte, conseguiram identificar alguns ossos do casal.
O que restou foi trazido e sepultado na Basílica de Saint Denis.
As sepulturas do casal real são as do meio, as quais aponto.







Quanto aos outros corpos reais que estavam na vala comum não houve possibilidade de identificação. Recolheram todos e os depositaram num ossário na cripta da igreja.

O coração de Luis XVII, segundo filho de Louis XVI e Maria Antonieta, se encontra selado em uma das paredes da cripta.



















A Abadia também guarda várias relíquias e com isso passa a ter um triplo papel-protetor: da alma e do corpo do rei por sua função de necrópole, do reino simbolizado pela presença da oriflama (bandeira real, e da coroa pela conservação em seu tesouro de objetos sagrados.

Os objetos desta foto pertenceram a Louis XVIII.







Como chegar na Basílica de Saint-Denis?
Simples. Ela fica nos arredores de Paris.
Tome o metrô da linha 13 no sentido Saint-Denis-Université.
Você desce na Estação de metro chamada Basilique de Saint-Denis.
Ao sair da estação siga à esquerda. Há placas indicando.
A Basília está a 5 minutos a pé.

Para contar a história das pessoas lá enterradas você tem a possibilidade de alugar um áudio-guia, imprescindível!

Endereço:
1 Rue de la Légion d'Honneur
Horário: 10h - 18h
Você pode alugar o audio-guia.

Veja mais fotos no álbum abaixo: