sábado, 29 de agosto de 2009

VENTO HARAGANO - Barbaridade tchê!!!!

Um dos pratos que mais aprecio é um suculento churrasco. Em São Paulo há uma churrascaria maravilhosa - VENTO HARAGANO é o seu nome!

Ambiente requintado, espaçoso, onde você não só come um autêntico churrasco gaúcho, mas também se come peixe, sim senhor!
Mas fiquei mesmo com a carne. Dos tipos que pude provar, todos estavam com perfeitos sabores que me deixaram com gostinho de quero mais! Tem também um buffet com uma variedade enorme de saladas, molhos e frios.
Também possui espaço para a criançada.
Você pode ligar que eles lhe buscam no hotel e lhe deixam sem cobrar nada - não é ótimo?
E ao descer do veículo, na frente do restaurante, você já sai pisando em tapete vermelho - é chique ou não é?
O atendimento é vip, 100%, garçons extremamentes atenciosos, educados e sobretudo atentos!
Meu sobrinho deixou cair o seu garfo no chão, antes que eu pudesse pedir ao garçom que estava passando que trouxesse um garfo limpo, um outro já estava dando ao meu sobrinho outro garfo. Fiquei impressionada com a atenção e a agilidade.
Tamanha é a gentileza do nosso garçon, Leonir, muito simpático, por sinal, que parou para conversar conosco e levou os meus sobrinhos até o altar das carnes - A CHURRASQUEIRA!
Sem pedirmos por isso, os levou por amabilidade e ainda pediu a máquina fotográfica para que pudesse tirar fotos deles. Você já viu isso em algum outro lugar?! Eu nunca! Ali foi a primeira vez!

Fazia muito tempo que eu não desfrutava de um atendimento dessa natureza em um restaurante.
Tem também cartão postal de lá que você pode enviar para os seus amigos morrerem de inveja! Os carnívoros, evidentemente!
Atenção agora, amigos, vão com a carteira cheia tá?
Endereço: Av. Rebouças, 1001 - São Paulo
Fone: (11) 3083-4265
http://www.ventoaragano.com.br/




































quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Memorial do Imigrante - Exemplos de um passado com garra!

O que faz você deixar a sua terra natal e
arriscar um futuro em terras desconhecidas?
O Memorial do Imigrante tenta mostrar através de sua coleção parte da história das pessoas que chegavam rumo ao desconhecido.

O Memorial foi criado em 1998 onde antigamente era a hospedaria dos imigrantes que ali chegavam. Nada mais lógico!
Aqui chegaram espanhóis, italianos, japoneses e outros mais de diversas nacionalidades. Eles passavam, antes de tudo, por uma inspecção sanitária; posteriormente eram alojados em determinadas dependências, e lá podiam ficar no máximo até 8 dias. Havia capacidade para 1000 pessoas. Elas recebiam alojamento e alimentação e saiam em busca de dar um destino a suas vidas.

O prédio em si começou a funcionar como hospedaria em 1888, embora não estivesse totalmente acabado. Mas a bem da verdade é que a imigração já existia a conta gotas, mas foi nessa época em que o governo começou a incentivar a imigração por conta da abolição da escravatura.
Os italianos vieram aos montes....os japoneses começaram a chegar com tudo em 1908, no famoso navio Kasato Maru, navio este que possui uma história peculiar... bem, talvez um assunto para uma outra postagem. O fato é que após a assinatura de um Tratado de amizade assinado entre Brasil e Japão em 1906 fez com que ocorresse um fluxo de imigração que trouxe cerca de 800 mil nipônicos ao Brasil ao longo de 70 anos.

Mas voltando ao prédio, atualmente o edifício tem estilo predominantemente neoclássico, mas nem sempre foi assim. É um dos prédios mais antigos da capital paulista. Ele também foi usado como presídio político (1924), na verdade parte dele; igualmente serviu de prisão para os getulistas em (1932). Em 1978 recebeu seus últimos imigrantes e foi desativado e tombado.

As malas na foto não são réplicas, foram doadas por imigrantes para o Memorial.


O Memorial possui um registro, de fácil acesso, de todos os imigrantes que por ali passaram de modo que você, que é descendente de alguém que foi imigrante, poderá tentar descobrir se o seu antepassado passou por ali, e imaginar através do acervo fotográfico a dureza pelas quais essas pessoas passaram.

Meu filho é descendente de italianos, tentamos encontrar o bisavó dele nos arquivos, e encontramos 5 possíveis registros, apesar de não termos muita informação sobre esse seu antepassado foi super interessante a pesquisa e conhecer um pouco da história dessa gente.
Mas, para quem não tiver a oportunidade de visitar este museu, também há a possibilidade de realizar a consulta via internet: http://www.imigrantesitalianos.com.br/

A foto ao lado fica próxima à entrada do Memorial, ela realmente me impressionou! Me mostrou o sofrimento estampado nos rostos dos membros dessa família; você imagina a miséria em que se encontravam, estampam uma fragilidade e uma incerteza de se ter uma vida segura com o mínimo de dignidade que chega a ser profundamente comovente.
Eu fiquei parada em frente a essa foto por mais de 1 minuto, tentando me projetar para aquele passado... foi tocante!
Clique na imagem para ampliá-la. Você consegue enxergar o que enxerguei?

Na frente do Museu há um bonde que você pode dar um passeio nele, como o museu fica um pouquinho distante da estação do metrô você pode ao final da visita retornar à estação de bondinho, é o ponto final dele.
Esse bonde funcionou normalmente em 1902 até 1937, ele passava pelas principais ruas de São Paulo na época, hoje está limitado a esse trajeto: Museu - metrô (distância 600 metros) - Estação Bresser.
Endereço: Rua Visconde de Parnaíba,1316 - Mooca
Horário: 10 às 13 e das 14 às 17hs.



























Passeio de bonde: R$2,00

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

MUSEU DO IPIRANGA - Ares de independência

Em São Paulo estive no Museu do Ipiranga, um lugar histórico que todo brasileiro estando na capital deveria conhecer.

Lugar onde D. Pedro I declara a Independencia do Brasil rompendo politicamente com Portugal num processo de confirmação dos novos ideais e desejos de mudança já então existentes.


O Museu foi construído às margens do riacho do rio Ipiranga, onde D. Pedro I proclamou a independência do Brasil em 1822.
Possui estilo neoclássico renacentista, nele encontramos obras e reconstituições do modo de vida da sociedade no século XIX e XX.
Há esculturas, quadros, louças, jóias, móveis, armas, peças religiosas, carruagens, até cachos de cabelo da Princesa Isabel, e outros mais. Não se pode bater fotos lá dentro. Uma pena!!!

O que mais me chamou a atenção foi a obra de Pedro Américo - Independência ou Morte, mas conhecido como O Grito do Ipiranga, obra realizada em um ateliê de Florença em 1888. Ele foi um pintor paraíbano, entre outras coisas, de muito talento que conseguiu que D. Pedro II (filho de D. Pedro I) pagasse uma pensão para ele se aperfeiçoar na Europa.


Apesar de o fato não ter acontecido com tanto glamour como mostra a obra, o que vale é a personificação daquele momento que não nos deixa esquecer essa página importante de nossa história.
Ja o jardim do Museu é um ótimo lugar para passear, respirar um pouco de ar puro, ler um livro, etc... ele é uma reprodução de parte dos jardins do Palácio de Versailles na França.
Como chegar:
Endereço: Av. Nazaré, s/nº.
Para chegar, você pode pegar um ônibus na estação de metrô Vila Mariana (linha azul), ou tomar o metrô até a Estação Alto do Ipiranga (linha verde), e de lá, se quiser ir a pé vai andar no mínimo uns 30 minutos para chegar ao Museu. Lembrando que a Av. Nazaré possui uma leve subida. Boa caminhada! Eu fui na segunda opção achando que era perto.... mas valeu!
Horário: terça a domingo das 9h às 16h45