Dia 03/07/10
Percurso = 20,4 km
Percurso acumulado = 69,4 km
Início = 8h45
Início = 8h45
Término= 16h45
Duração= 8h
Deixamos Zubiri tarde para variar. Já conformada com a saída do Brasil da Copa me pus a caminhar.
Nessa etapa adquiri um bolhinha no dedinho do pé, nada grave, embora a rotina fosse lambuzar o pé com pomada de arnica ou vaselina, calçar uma meia fina e depois calçar uma meia grossa, o que evitava a formação de bolhas, atribuo o fato ao ter sido colocado dentro da bota, na noite anterior, polvilho anti-séptico demasiadameante por minha mãe, eu por minha vez, não tive o cuidado de sacudir e dessa forma retirar o pó antes de calçar a bota, de modo que ressecou o pé e fiz a bolha.
Zubiri se deixa pela mesma ponte pela qual se entrou.
Passa-se por vilarejos sem se ver viva alma!
Esta etapa possui trechos com algumas descidas e subidas mas nada tão difícil. Afinal, já começamos a nos acostumar com tais dificuldades.
Deixamos Zubiri tarde para variar. Já conformada com a saída do Brasil da Copa me pus a caminhar.
Nessa etapa adquiri um bolhinha no dedinho do pé, nada grave, embora a rotina fosse lambuzar o pé com pomada de arnica ou vaselina, calçar uma meia fina e depois calçar uma meia grossa, o que evitava a formação de bolhas, atribuo o fato ao ter sido colocado dentro da bota, na noite anterior, polvilho anti-séptico demasiadameante por minha mãe, eu por minha vez, não tive o cuidado de sacudir e dessa forma retirar o pó antes de calçar a bota, de modo que ressecou o pé e fiz a bolha.
Zubiri se deixa pela mesma ponte pela qual se entrou.
Passa-se por vilarejos sem se ver viva alma!
Esta etapa possui trechos com algumas descidas e subidas mas nada tão difícil. Afinal, já começamos a nos acostumar com tais dificuldades.
Não demora muito e logo chegamos em uma fábrica de cimento pela qual o Caminho faz passagem. A fábrica MAGNA.
Somos alertados para não nos desviarmos do caminho ao passar por ela.
Continuando o caminho, ainda se encontra alguns bosques, de modo que o calor é aliviado pela sombra das árvores.
Parte do caminho se faz margeando o rio Arga, é muito relaxante.
Encontramos cavalos lindos. Um deles soltou um pum. Bem ruidoso.
Fazendo uma curva num trecho estreito vinha em minha direção um cara somente vestido, se é que se pode chamar de vestido, com um pedaço de pano na sua genitália e com a mão segurando o "pinto". Fiquei com medo nessa hora pois estava só neste trecho, minha mãe e meu filho estavam lá para trás de modo que eles não estavam me vendo.
Graças a Deus nada de mais ocorreu.
Há trechos que há que se tomar cuidado, são trechos estreitos demais, qualquer deslize você pode cair morro abaixo.
Meus óculos de sol caíram no chão e uma lente se quebrou, antes foi a máquina fotográfica no primeiro dia, agora os óculos e minha garrafa de água escapuliu da minha mão quando estava passando por um trecho estreito em uma espécie de ribanceira não pude reavê-la, êta maré de sorte!!!!
Bem, depois se pega um trecho pela estrada N-135. Há que se ter muito cuidado, mas não demora muito.
Se chega em Pamplona pela Ponte de la Magdalena, a ponte mais importante de todas as quatro pontes medievais que cruzam o rio Arga até chegar em Pamplona. Foi construída em estilo gótico no séc. XII.
O interessante é que desde de Villava até Pamplona se vai caminhando dentro de cidades. Burlada mais parece um bairro de Villava, é muito perto. Logo depois vem Pamplona.
Pamplona é uma cidade grande. Foi fundada pelos romanos no ano 75 a.c. Após ser objeto de várias e várias conquistas, em 905 foi capital do reino de Navarra quando o rei era Sancho Abarca. Em 1512 este reino foi ocupado pelos reis católicos.
A cidade possui de um tudo, inclusive uma grande universidade.
Passando a ponte não demora e logo se vê as muralhas e se entra pelo Portal de Francia, contruído em 1533, que possui ainda intactas sua ponte levadiça e suas correias.
A cidade já estava cheia de gente por conta da Festa de Sanfermín que começaria dia 07 de julho.
San Fermín, considerado santo, era filho de um chefe romano de pamplona e um padre francês o converteu ao cristianismo e o levou para França para estudar e se tornar bispo. Se tornou bispo de Toulouse. Ele retornou a Pamplona e converteu a muita gente. Retornou a França e em Amiens construiu uma igreja. O chefe de Amiens que era pagão o pressionou e o torturou para que renegasse a fé cristã, como ele não o fez foi degolado.
Dia 7 de julho é o seu dia, e dia de início da festa que vai até o dia 14 de julho, e o seu nome foi dado a esta festa em pamplona com touros que percorrem algumas ruas da cidade na parte velha até chegar na praça dos touros onde são enfrentados por toureiros. A isso chamam de "encierros". Veja ao final da postagem o video do segundo encierro de 2010.Pessoas malucas se põe na frente dos touros. Sempre há pessoas que se ferem e até mesmo que morrem por conta disso.
No dia em que chegamos, Espanha ia jogar e a praça del Castillo ficou movimentada para assistir ao jogo. Encontramos uma vaga em um bom restaurante, o Dom Luis na antiga rua de las Tornerias, comida pouca, veja no álbum o tamanho do frango com fritas do Rodrigo, mas muito saborosa. Foi o restaurante em que comi a melhor salada russa. Lá fomos atendidos por uma portuguesa muito simpática chamada Fátima.
Ficamos no Hotel Arriazu, muito bom, quarto com varandinha e portas a prova de som.
Para ver mais detalhes desta etapa veja o álbum abaixo:
Nossa! Muito perigoso esse trecho mesmo! Beijos
ResponderExcluirMuito interessante a sua foto em frente ao Portal. Lembrou os antigos cavaleiros feudais, em frente a cidadela que acabaram de tomar. Rosto cansado, vestimenta rústica e o pórtico aberto. Bela foto. KLB/RJ
ResponderExcluirvc. é muito corajosa, uma aventuras dessas tem que estar bem preparada, não? sucesso seu blog esta perfeito franço
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