quarta-feira, 9 de março de 2011

Quinta da Regaleira - Sintra

Este lugar, antes de se tornar um palacete, teve vários proprietários, mas em 1840 passa a ser de propriedade da filha de um negociante do Porto que posteriormente recebeu o título de Baronesa da Regaleira.

Em 1892 a propriedade é vendida a Carvalho Monteiro, um herdeiro de grande fortuna e que multiplicava mais e mais a sua riqueza com o comércio de cafés e pedras preciosas.

Ficou conhecido por ser muito excêntrico e gastar horrores na construção do que temos hoje na
Quinta da Regaleira - um palacete rico em detalhes arquitetônicos, como o gótico, manuelino, renacentista e romântico, possui um jardim maravilhoso, que infelizmente, pelo tempo que tínhamos, já ao final da tarde, não foi possível conhecê-lo na sua integralidade.










A Quinta da Regaleira também conhecida por Palácio dos Milhões possui 4 hectares, e além do palácio e o jardim, nela temos capela, grutas e lagos.

Um ambiente de paz, com simbolismos da maçonaria, da alquimia e dos templários nos mais diversos cantos.

Tanta paz que chega a ser assustador!




Ao findar da tarde, uma névoa começou a tomar conta da Quinta, o frio foi chegando devagar, parecia que estávamos em uma cena de um dos filmes do Harry Porter, deu um ar de mistério ao lugar.

Poderia até ser lugar de filme de suspense, quiçá terror pois embora seja um lugar bonito, dependendo da imaginação, poderia representar um típico palacete mal assombrado.

Observerm na foto que a torrinha tem em sua ponta um catavento com a cruz da Ordem de Cristo.








O Castelo dos Mouros já não se via mais, pois estava todo encoberto pela neblina.













No jardim, o Patamar dos deuses é uma alameda com 12 estátuas de divindades clássicas figurando entre outras: Fortuna, Orfeu, Vênus, Flora, Ceres, Pã, Dionisio, Vulcano e Hermes.










Sala da Renascença, antiga sala de estar com decoração do renascimento italiano. A iconografia do ambiente celebra a união de Carvalho com sua esposa Perpétua Augusta.




















Sala da Caça era a sala de jantar. Chama a atenção a lareira com a escultura de Monteiro. Sobressai o tema da caça e o ciclo da vida.


















Capela da Santíssima Trindade de estilo neomanuelino tendo como tema central o ciclo mariano e cristico, tendo como destaque a Anunciação de Maria e sua Coroação.

O seu simbolismo alude à Ordem de Cristo.

A Cripta tem um acesso subterrâneo com ligação ao Palácio.





Gruta de Leda é uma gruta grande de onde se pode ver as águas gotejarem pelas pedras.

Aqui nessa estátua se caracteriza um dos amores do deus Zeus que está simbolizado pelo cisne que morde (fecunda) Leda - uma mortal.

Para chegar, estando na praça em frente ao Palácio Nacional de Sintra, é fácil, pois tem placas indicando.
São 10 minutos de caminhada subindo.

Este é um lugar que definitivamente voltarei um dia, assim espero...até porque não pude vê-lo totalmente e com a tranquilidade necessária, pois já iriam fechar...

É muito bonito, muito rico e a lição que aprendi neste dia foi que Sintra realmente é um lugar para se passar no mínimo 2 dias.



Na foto abaixo funcionava a cocheira, agora há uma lanchonete.











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