quinta-feira, 10 de março de 2011

Palácio Nacional de Sintra

Depois que vimos o Castelo dos Mouros, pegamos o ônibus e ele nos deixou próximo ao Palácio Nacional de Sintra, que também é conhecido como Palácio da Vila.

Foi fundado por árabes, e no séc. XII passou a ser residência da familia Real Portuguesa.
Foi reedificado no séc. XV e ampliado várias vezes posteriormente.

Possui estilos manuelino, gótico e mudejar.
(O estilo mudejar possui elementos de estilo hispano-mulçumano - combina diferentes estilos com o estilo islâmico)

A rainha-mãe D. Maria Pia foi a última habitante da realeza neste palácio.
O palácio é o único que possui o paço real medieval integro.
Em seu interior se vê uma rica coleção de azulejos em estilo hispano-mourisco - o estilo Mudejar.
A Sala dos Cisnes é a maior de todas. Foi anteriormente chamada de Sala Grande no reinado de D. João I e sala dos Infantes no reinado de D. Manuel I, hoje seu nome é devido à decoração do teto.
Nessa sala eram realizados os bailes.
Foi restaurada após o terremoto ocorrido em Portugal.










A Sala das Pegas, nome dado pelos desenhos de pegas (aves) no teto, estas em seu bico seguram um tarja com a divisa de D. João I e nas patas leva uma rosa que possivelmente faz alusão à casa de Lancaster, à qual pertencia a Rainha Dona Filipa.

Se vê na parede a beleza da arte Mudejar com os azulejos hispanos-árabes, são do séc. XVI.






Esses azulejos que emolduram a porta foram recebidos de presente do Papa Leão X ao Rei D. Manuel I. Esta peça veio do paço de Almerim que se encontrava em ruínas.

















Quarto do Rei D. Sebastião no final do séc. XVI, com revestimento azulejar único, são em alto relevo.














Antigo quarto do Rei D. João I, agora chamado de Sala Árabe. A atual decoração foi feita no reinado de D. Manuel I.

Na decoração com os azulejos procuraram reunir todas as técnicas da época: aresta, corda seca, alicatado, relevado e esgrafitado.

A fonte é mourisca com arte mudejar.




A Sala dos Brasões, construída no estilo manuelino, é muito bonita, feita toda com azulejos, e em sua cúpula se vê as armas de D. Manuel I, rodeada pelos brasões de seus oito filhos do segundo casamento com Dona Maria, filha dos reis católicos, e num nível inferior os brasões de 72 famílias da Nobreza.








Quarto-prisão de D. Afonso VI que ficou aqui por 9 anos vindo a falecer em 1683. (ele havia sido rei e foi levado a abdicar, e quando quis tentar voltar ao poder foi tomado como traidor e seu irmão, futuro D. Pedro II, mandou-o prender neste Palácio de Sintra).

Ele somente saia desse quarto para se dirigir à Capela no interior do próprio Palácio.













Capela Palatina construída a mando de D. Dini no séc. XIV. As pombas nas paredes sobre o fundo rosa carregam um ramo de oliveira e representam o Espírito Santo.














Quarto de hóspede, esse aposento era uma trascâmara de D. João I: oratório e quarto de vestir. Aqui só entrava o monarca.


















Sala Manuelina, a última construção feita no palácio na época de D. Manuel I no início do séc. XVI.













Finalmente a cozinha, esta foi construída durante o reinado de D. João I no início do séc. XV, ficou logo conhecida devido às suas duas chaminés de 33 metros de altura que é única em todo o mundo devido a sua duplicidade.

Quando olhei à primeira vista não fazia idéia do que seria, somente depois fui descobrir que se tratava de chaminés.




A cozinha possui diversas fornalhas e dois grandes fornos.
Os azulejos brancos já foram colocados no séc. XIX.

A cozinha eventualmente é utilizada quando realizam reuniões e banquetes neste palácio.





Na parede da cozinha estão as armas reais de Portugal e de Sabóia do final do séc. XIX.
Ao final um vídeo do lugar.

Horário: 9h30 - 17h30
Fechado às quartas-feiras.
http://www.pnsintra.imc-pt.pt/

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