Destino: Roscenvalles
Temperatura: 26 graus
Percurso: 20km
Percurso acumulado: 27,5 km
Início: 8h15
Término:15h50
Duração: 7h35
O dia amanheceu lindo! Friozinho logo no início, começamos a caminhar às 8h15. Se via as nuvens cobrindo as montanhas abaixo da gente. Lindo demais!
A paisagem cada vez mais deslumbrante aos meus olhos!
Começo a caminhada ainda com reflexos de dores do dia anterior na panturrilha.
Eu dei um jeito no meu braço com a mochila, pois não conseguia movimentá-lo direito, até para escovar o meu cabelo foi difícil.
Bem, o caminho continua por uma estrada nas montanhas. Se vê muitas pastagens, vacas, ovelhas lindas...e vai subindo... vai subindo... parece que vamos chegando pertinho do céu!
Não demora muito e logo vemos, um pouquinho afastada da entrada que temos que tomar, a estátua da Virgem de Biarroki, não pensei duas vezes, fui até lá! Imaginei tantas vezes esse momento, em que eu aos pés da Virgem, nos autos dos Pirineos cantava o ato de Consagração â Nossa Senhora, e cantei, ou melhor, cantamos!
Durante o caminho também vemos muitas cruzes de peregrinos que morreram ali. Soube que no ano passado um morreu de frio, foi na época do inverno.
Nesta foto o Rodrigo olha o quanto percorremos. Não é incrível?
O caminho que temos a seguir é indicado por setas amarelas, por 2 traços um em branco e o outro em vermelho, as vezes está o sinal no chão, numa pedra, numa árvore, num poste, de modo que você tem que estar muito atento para não se perder.
Depois a trilha passa a conter pedras, e embora estejamos com uma bota de boa qualidade, o pisar constante nestas pedras, que são de todos os tamanhos e tipos, encravadas no solo ou soltas, começa a causar dores nos pés.
Encontramos Beó (a húngara) sentada neste trecho, fazia um calor enorme, a coitada estava queimada do sol, suas mãos vermelhas demais (ela é muito branquinha aí o sol maltrata).
Chega um momento em que entramos em solo espanhol. O sol pega pesado, estamos cansados, os ombros já arriados e vemos uma casinha no meio do nada. Alguém construiu uma espécie de abrigo. Agradecemos. Estávamos esgotados pelo sol.
Quando chegamos em Collado Lepoeder temos que escolher qual caminho seguir.
Há dois, escolhemos o caminho pelo bosque, é o mais curto e o mais bonito, mas não o mais fácil, é uma descida braba!
Há dois, escolhemos o caminho pelo bosque, é o mais curto e o mais bonito, mas não o mais fácil, é uma descida braba!
Já quase me arrastando chegamos em Roscenvalles às 15h50.
Estava com medo de não conseguir vagas no albergue, mas conseguimos, eu fui a de número 69, creio que eram 124 vagas, 6 euros.
Ficamos no refugio Itzandegia que faz parte da Real Colegiata de Roscenvalles, uma construção do séc. XII, é bom, tem internet, tem 3 duchas no banheiro feminino e 3 no masculino, enfrentamos uma fila de mais de meia hora para tomar banho.
A foto logo acima mostra a nossa zona. Quando se chega no albergue, após o banho, o lance é cuidar de lavar roupa, arranjar um lugar para secar quando não tem secadora, e depois descansar.
Vida de peregrino não é fácil galera!!
Vida de peregrino não é fácil galera!!
Para ver mais sobre essa etapa clique no álbum abaixo
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Etapa 1 - Saint-Jean-Pied-du-Port a Orisson
30/06/2010
Os cachorros vieram latindo atrás da gente, nos seguiram um tempinho latindo mas não aconteceu mais nada. Nós os ignoramos com a cara e a coragem!
Bem, subida nunca é fácil e a mamãe não parecia bem, ela parou para tirar a mochila, algo a incomodava e eu preocupada esqueci que estava segurando a máquina fotográfica e esta caiu no chão em cima de uma pedra que destruiu o display dela. Tudo ficou preto.
Já quase exaustos chegamos ao albergue de Orisson, ainda território francês, é um bom albergue que fica nos Pirineos. Achei melhor ficar nas montanhas e pegar leve. Dividimos o quarto com mais 3 pessoas.
Eu estava terrivelmente cansada e se via no rosto, logo, não me demorei muito.
Nada mais a comer, eu e Beó, a húngara, que estava na mesma situação que eu, fomos as primeira a nos levantarmos da mesa e fomos dormir.
Depois minha mãe falou que o dono do albergue pediu a todos que se apresentasse e dissessem de onde eram.
Ora, ele deveria ter feito isso no início, ficaria mais fácil para você se enturmar durante o jantar.
O albergue é grande e tem tudo que se precisa, exceto internet, e o melhor: tem uma vista maravilhosa!!!!!
Abaixo deixo o link do álbum dessa etapa.
Etapa 1 - Saint Jean Pied de Port a Orisson
Época: Verão
Temperatura: 28 graus/15 graus.
Percurso a pé: 7,5 kms.
Destino: Orisson (França)
Início: 9h30
Término: 13h38
Duração: 4h08 (caminhadas com paradas para fotos e descansos)
Saint Jean está a mais ou menos 200 metros acima do nível do mar . Orisson está a 795 m.
Nosso dia começou cedo, embora tenhamos deixado Saint Jean tarde. Tomamos o café, nos despedimos e partimos descendo a Rue de la Citadelle.
No final dessa rua se encontra a torre do relógio e ao lado dela a igreja Notre-Dame-du-Bout-du-Pont construída no estilo gótico, uma igreja do século 14.
Ao passar pela torre do relógio se sai sobre a ponte medieval sobre o rio Nive. Lindo!
Logo você já está na Rue d'Espagne e ao final dela se sai pela Porte d'Espagne passando pelo que restou das muralhas nesse ponto.
Logo nos animamos pois íamos finalmente cruzar os Pirineos.
Esta é a etapa mais difícil.
Optamos seguir pela Rota de Napoleão.
É a rota mais difìcil. Por ela passaram as tropas de Fernando o Catolico, as legiões romanas, Carlomagno para lutar com os Sarracenos, Napoleão, enfim, todos com seus exércitos.
Isso me encanta! Poder passar por onde esses homens que fizeram história passaram é pra mim realmente emocionante!
O trecho já começa com uma forte subida por uma estrada esfaltada e tudo é lindo e maravilhoso!
Todos com água, enormes bocadilhos que o pessoal do albergue preparou para a gente, que um só bastava aos três... tudo pronto para subir mesmo!
Após 2 horas de caminhada resolvemos parar para comer o sanduiche, eu sentei e comecei a abocanhar o meu sanduiche quando 2 cachorros sentiram o cheiro e vieram para perto, mamãe e Rodrigo com medo, tratamos logo de sair dali sem comer direito.
Corre! pega a mochila!
Os cachorros vieram latindo atrás da gente, nos seguiram um tempinho latindo mas não aconteceu mais nada. Nós os ignoramos com a cara e a coragem!
Bem, subida nunca é fácil e a mamãe não parecia bem, ela parou para tirar a mochila, algo a incomodava e eu preocupada esqueci que estava segurando a máquina fotográfica e esta caiu no chão em cima de uma pedra que destruiu o display dela. Tudo ficou preto.
Imaginem o quanto fiquei arrasada naquela hora!!!
Mas como não dei confiança ao azar tentei bater assim mesmo e para minha surpresa ela continuou a bater fotos, só que você não vê a imagem que irá ser fotografada... mas ela está tirando fotos belíssimas.
Tenho também minha filmadora que tira fotos e então bola pra frente.
Pouco a pouco o cansaço vai aumentando, a mochila parecendo mais pesada, a respiração fica difícil, creio que pela altitude.
Como não havíamos treinado muito para essas caminhadas, não preciso lhes dizer do quão difícil foi subir 7,5 km já de cara. Mas a paisagem valeu a pena.
Já quase exaustos chegamos ao albergue de Orisson, ainda território francês, é um bom albergue que fica nos Pirineos. Achei melhor ficar nas montanhas e pegar leve. Dividimos o quarto com mais 3 pessoas.
O jantar foi servido às 18hs30. Sopa de entrada e o prato principal não me agradou muito então foi só o que comi.
No jantar parecia uma verdadeira "torre de babel", perto de nós sentaram italianas, franceses, uma moça húngara que a chamava de Beó. Uma moça de Tampico, lugar que nem sabia que existia...
No jantar parecia uma verdadeira "torre de babel", perto de nós sentaram italianas, franceses, uma moça húngara que a chamava de Beó. Uma moça de Tampico, lugar que nem sabia que existia...
Eu estava terrivelmente cansada e se via no rosto, logo, não me demorei muito.
Nada mais a comer, eu e Beó, a húngara, que estava na mesma situação que eu, fomos as primeira a nos levantarmos da mesa e fomos dormir.
Depois minha mãe falou que o dono do albergue pediu a todos que se apresentasse e dissessem de onde eram.
Ora, ele deveria ter feito isso no início, ficaria mais fácil para você se enturmar durante o jantar.
O albergue é grande e tem tudo que se precisa, exceto internet, e o melhor: tem uma vista maravilhosa!!!!!
Abaixo deixo o link do álbum dessa etapa.
sábado, 10 de julho de 2010
Etapa 0 - Saint Jean Pied de Port - França
Dia 29/06/2010
Chegamos em Saint Jean Pied de Port na França, ansiosos e animados para começar a caminhada no dia seguinte.
Saint Jean Pied de Port foi criada em 716 pelo rei de Pamplona Garcia Ximenez.
O ônibus passa ao lado da Citadelle, mas não faz parada para deixar os que querem ficar por lá, nos deixa na Gare simples de Saint Jean.
Da Gare se anda algo em torno de 5 minutos e logo se está entrando nas muralhas da Citadelle.
Ao subir as escadas, à direita se vê a Porta de Saint-Jacques, e já estamos na Rua de la Citadelle, tão pronto já se vê a Oficina de Peregrinos no nº39 onde pegamos o carimbo na nossa Credencial. Lá eles nos dão uma relação com os albergues por todo o Caminho e mapas das etapas em seus trajetos e quilômetros.
Ao subir as escadas, à direita se vê a Porta de Saint-Jacques, e já estamos na Rua de la Citadelle, tão pronto já se vê a Oficina de Peregrinos no nº39 onde pegamos o carimbo na nossa Credencial. Lá eles nos dão uma relação com os albergues por todo o Caminho e mapas das etapas em seus trajetos e quilômetros.
Logo ao transpor as muralhas uma moça húngara começou a puxar conversa conosco, se chama Elisabeth, Erzabet em húngaro.
Ficamos conversando mas ela não ficou no mesmo albergue que nós, não a vi mais.
Ficamos conversando mas ela não ficou no mesmo albergue que nós, não a vi mais.
Pediu ao Rodrigo para lhe tirar uma foto, estava séria, e eu disse: sorria!
Não quis sorrir... estava triste, passando por um problema de saúde o que lhe tirou a vontade de sorrir, disse-me ela. Tem 4 filhos.
Queria ter tido mais tempo para conversar com ela.
Por sorte me deu seu e-mail.
Assim que chegar em Manaus tentarei me contatar com ela.
Queria ter tido mais tempo para conversar com ela.
Por sorte me deu seu e-mail.
Assim que chegar em Manaus tentarei me contatar com ela.
Logo em frente a Oficina dos Peregrinos está o Albergue L'Esprit du Chemim - o albergue onde ficamos.
Já eram umas 17h e já estava tarde, fomos recebidos por Jaques e sua esposa, hospitaleiros voluntários holandeses, que nos recepcionaram maravilhosamente bem!
Havia também dois ajudantes húngaros, Walter e Istuan.
Os donos do albergue, Arno e Huberta estavam de férias viajando.
Havia também dois ajudantes húngaros, Walter e Istuan.
Os donos do albergue, Arno e Huberta estavam de férias viajando.
O Sr. Walter (de boné) nos ofereceu chá e o Sr. Istuan (camisa preta) preparou o jantar junto com a esposa de Jaques.
Jaques nos apresentou a todos, nos mostrou o albergue, e ficou maravilhado por sermos 3 gerações juntas fazendo o Caminho.
Jaques nos apresentou a todos, nos mostrou o albergue, e ficou maravilhado por sermos 3 gerações juntas fazendo o Caminho.
Nos levou a um cantinho especial que foi feito nesse albergue, um cantinho de inspiração, para oração, relaxamento ou o que for.... um lugar lá no alto do terreno, quieto, e lá nos acendeu um incenso e nos falou e mostrou coisas e símbolos do Caminho.
Depois nos deixou lá, e lá ficamos folheando, os três, um livro com dizeres significativos sobre a Peregrinação.
Já estava ficando tarde e tínhamos que tomar banho para nos prepararmos para o jantar com os demais peregrinos, que seria servido excepcionalmente às 19h30 por conta do nosso atraso.
Ficamos num quarto para 4 pessoas. A quarta pessoa era um irlandês chamado Peter.
Um senhor baixo, sem pescoço e também sem muita reserva, pois que para minha surpresa quando estava no quarto escrevendo em meu diário, percebi que ele estava tirando a roupa e se trocando sem maiores cuidados. Pude ver sua cueca preta, e logo desconcertada fingi que não havia visto nada.
Tinha que me acostumar a isso. Bem, não era nenhum Tom Cruise...
Seu andar lembrava o andar do Quasimodo o corcunda de Notre Damme.
Na hora do jantar Jaques fez um discurso, ali estavam presentes 14 nacionalidades (Itália - Padre Mauritzo, Brasil - nós, Venezuela - Daniel, EUA - Robert, Irlanda - Peter, Holanda - Jaques e esposa, Hungria - Walter e Istuan, os outros não me recordo o nome mas eram da Alemanha, Bulgária, Inglaterra, Áustria, Bélgica, Pérsia e África.
Nos sentamos com o Padre Mauritzo e o Daniel que estava fazendo seu caminho em Bicicleta.
Daniel nos contou que havia acabado de participar de um Amazing Race Latino América e ficou em 2º lugar junto com o seu afilhado.
Jaques nos presenteou com uma faixa do albergue e uma pedra de sua terra - Holanda.
Nos disse que possuímos 98% de boa energia, os outros 2% era de energia ruim, e que deveríamos descobrir esses 98% se acaso já não o conhecíamos.
Já estava ficando tarde e tínhamos que tomar banho para nos prepararmos para o jantar com os demais peregrinos, que seria servido excepcionalmente às 19h30 por conta do nosso atraso.
Ficamos num quarto para 4 pessoas. A quarta pessoa era um irlandês chamado Peter.
Um senhor baixo, sem pescoço e também sem muita reserva, pois que para minha surpresa quando estava no quarto escrevendo em meu diário, percebi que ele estava tirando a roupa e se trocando sem maiores cuidados. Pude ver sua cueca preta, e logo desconcertada fingi que não havia visto nada.
Tinha que me acostumar a isso. Bem, não era nenhum Tom Cruise...
Seu andar lembrava o andar do Quasimodo o corcunda de Notre Damme.
Na hora do jantar Jaques fez um discurso, ali estavam presentes 14 nacionalidades (Itália - Padre Mauritzo, Brasil - nós, Venezuela - Daniel, EUA - Robert, Irlanda - Peter, Holanda - Jaques e esposa, Hungria - Walter e Istuan, os outros não me recordo o nome mas eram da Alemanha, Bulgária, Inglaterra, Áustria, Bélgica, Pérsia e África.
Nos sentamos com o Padre Mauritzo e o Daniel que estava fazendo seu caminho em Bicicleta.
Daniel nos contou que havia acabado de participar de um Amazing Race Latino América e ficou em 2º lugar junto com o seu afilhado.
Jaques nos presenteou com uma faixa do albergue e uma pedra de sua terra - Holanda.
Nos disse que possuímos 98% de boa energia, os outros 2% era de energia ruim, e que deveríamos descobrir esses 98% se acaso já não o conhecíamos.
Esta pedra que ele nos deu foi para que a usássemos constantemente conosco ao longo da caminhada, ao final, nela estaria concentrada nossa boa energia, de modo que andamos com a pedra em nossos bolsos.
Também nos deu um papel onde deveríamos escrever um desejo que gostaríamos que se realizasse e o colocamos dentro de uma bola de plástico que foi posta dentro de uma pirâmide criada neste albergue.
Bem, tudo estava ótimo mas teríamos que logo dormir pois o albergue apagava as luzes às 22h.
Peter roncava acompanhado da mamãe sinfonicamente falando.
Usei meus tampões de ouvido pela primeira vez.
Foi a melhor recepção já recebida nesta Caminhada.
O Albergue L'Esprit du Chemim é inesquecível!
Bem, tudo estava ótimo mas teríamos que logo dormir pois o albergue apagava as luzes às 22h.
Peter roncava acompanhado da mamãe sinfonicamente falando.
Usei meus tampões de ouvido pela primeira vez.
Foi a melhor recepção já recebida nesta Caminhada.
O Albergue L'Esprit du Chemim é inesquecível!
Atualizando informações sobre o Albergue em 2021.
O albergue L'Esprit du Chemim mudou de donos, e com isso o seu nome também foi mudado, agora é chamado de Beilari, palavra do Basco que significa Peregrino.
L'espritduchemin.
Abaixo tem o link para o álbum de fotos desta etapa. Fotos de Saint Jean, do albergue e do pessoal.
CLUBEMED ITAPARICA E SALVADOR
A caminho de Saint Jean Pied de Port
No dia 29 de Julho de 2010 deixamos Lourdes na França e tomamos um trem para Bayonne, uma maravilha de viagem. Um tempo lindo!
Ao chegar em Bayonne fomos tentar passar o tempo até a hora do que eu achava que era a saída do trem para Saint Jean Pied de Port. Também estávamos atrás de banheiro, pois na Gare (estação) não havia.
Ao sair da Estação de trem em Bayonne a primeira impressão que tive ao ver os prédios é que estava numa cidade da LEGO. Uma graça!
Bayonne fica no Sudoeste da França nos Pirineos, foi construída no ano de 950 sobre as ruínas de um claustro romano.
Fomos a uma igreja que há em frente para a Estação, foi construída sob o priorado romano e ainda subsitem alguns elementos da época neste edifício.
Descobrimos que a dois quarteirões da Estação de trem, saindo pelo lado direito, há o Ciber Net Café- SEMEUSE na Place de la République, e pude finalmente acessar a internet.
É de Fernando um português que mora la há bastante tempo, super gente fina!
Bem, faltando pouco mais de meia hora para o nosso trem nos dirigimos à Estação para esperar por ele, mas olhando o quadro onde marcam as partidas e chegadas dos trens, notamos que ao lado do nosso havia uma imagem do que parecia para mim ser um carro, caminhão algo assim...
Não dei muita confiaça a princípio, até que já faltavam menos de 20 minutos e nada do número da plataforma aparecer, foi então que o meu filho Rodrigo me chamou a atenção...
Fui perguntar porque havia o desenho de um carro e não o número da plataforma..
Gente!Eu não sabia que não havia trem para Saint Jean, se vai para lá de ônibus.
A passagem de Bayonne para Saint Jean eu comprei no site da SNCF (trens da França)
Mas isso do ônibus não ficou bem claro pra mim no momento em que a comprei.
Muita sorte não perdermos o transporte, corremos para um estacionamento ao lado da Estação de trem onde o ônibus já estava lá. Faltavam 15 minutos para sua saída. UFA!!!!
OBS: Lendo email de outros peregrinos, após há mais de 1 ano de minha viagem, fiquei ciente de que há atualmente trem para Saint Jean Pied de Port.
Então para os futuros peregrinos que leiam esta postagem saibam:
a) para se ir para Saint Jean Pied de Port tem que ir primeiro para Bayonne
b) pode-se comprar a passagem pela internet no site da SNCF.
c) Ficar atento na baldeação para Saint Jean Pied de Port, se for de trem, ótimo! Se acaso for de ônibus, ele espera do lado esquerdo da Estação de trem.
d) Na compra não há marcação de acento, quando se vai de ônibus.
e) Nas Estações de trens da França antes de entrar no trem você tem que fazer a COMPOSTAGE: inserir o bilhete na máquina amarela que fica ao lado da entrada para as plataformas para que o confirme e você possa entrar no trem.
SIMPLES ASSIM!!!!!!
ESTAÇÃO DE LOURDES
BAYONNE
CYBER NET CAFÉ DO FERNANDO (Português)
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