Évora foi uma cidade muito importante no contexto histórico de Portugal, durante um período foi sede das tropas do general romano Sertório e era chamada de Ebora Liberalitas Julia em homenagem ao Imperador Julio Cesar.
Situada no Alentejo (Além-Tejo), esta cidade deu apoio à formação do reino de Portugal durante a reconquista cristã no séc. XII.
Suas casinhas brancas dão um certo charme à cidade.
Foi moradia de muitos reis, e possui um patrimônio histórico riquíssimo e muito bem preservado.
Os românicos edificaram esta cidade numa rica zona agrícola, localizada num ponto importante que ligava lugares que conhecemos hoje como Merida a Lisboa, e é claro num trecho alto para poder controlar a região.
Évora conservou vestígios dessa passagem românica como o seu templo românico que se situa em uma de suas praças principais - Largo Conde de Vila Flor
Ele foi construído no séc. I d.C.
É chamado muitas vezes de Templo de Diana, deusa da caça, mas isso é parte de uma lenda criada pelo Padre jesuíta Manuel Fialho no séc. XVII.
No séc. V, Évora foi invadida por barbáros e o templo foi destruído.
O Templo sofreu alterações em sua estrutura, e no séc XIV funcionou como casa-forte do Castelo de Évora e chegou até a funcionar como açougue, tudo ao mesmo tempo.
Ao passar pelos portões da muralha se caminha por ruazinhas estreitas até chegar na Praça do Giralto.
É uma praça muito bonita.
Lá tem um ponto de informação com mapas da cidade e informações sobre as atrações.
Há muito o que se ver em Évora mas infelizmente devido o tempo e horário de abertura dos atrações não deu para vermos tudo o que queríamos.
Aprendizado: da próxima vez dormirei um dia na cidade para não ficar tão agoniada com os horários.
Para chegar à Evora:De carro partindo de Lisboa: 135 km (1h30 de viagem). Podendo ir tanto pela Ponte 25 de abril ou pela Ponte Vasco da Gama.
De ônibus: Pode-se tomar a Rede Expressos na rodoviária Sete Rios. Há onibus de hora em hora. A passagem custa 25 euros(ida e volta).
O Castelo de São Jorge se encontra numa das mais altas colinas de Lisboa.
Possui um área aproximadamente de 6.000m2.
É um conjunto onde se compreende o Castelo, cidadela e a esplanada.
Antigamente era conhecido como Castelo dos Mouros por ter sido construído por eles.
Na época a cidade chamava-se Al-Uxbuna.
Nessa região foram encontrados vestígios de ocupações que datam o séc. VI a.C e III a.C - era a época da idade do Ferro.
Tem-se registro de fenícios, romanos, visigodos... materiais que mostram um pouco da cultura e evolução daqueles povos que por alí passaram.
Daquele monte era fácil o controle da região, de lá tem-se boa visão do rio Tejo.
No ano 138 a.C foi construída a primeira muralha pelos romanos.
O Castelo propriamente dito teve sua existência no séc. XI, momento em que Lisboa era uma importante cidade portuária mulçumana.
Em 1148, D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, após conquistar a cidade, instala-se no Castelo de São Jorge depois de derrotar os mulçumanos.
Estando então o Castelo nas mãos de cristãos é consagrado a São Jorge padroeiro dos cavaleiros e das Cruzadas.
No jardim, na Praça de Armas, há uma estátua de D. Afonso Henriques.
Sob a coluna é visível o símbolo dos Templários, posto que ele era um.
Onde funciona o museu do Castelo era onde ficava o antigo palácio do alcaide mouro e logo depois passou a ser a residência dos reis de Portugal.
Espaços foram modificados, construídos e reconstruídos. Lá habitavam além do rei e sua corte, o Bispo e do Alcaide que tomava conta da cidade.
Alí vários acontecimentos importantes ocorreram como: a aclamação do rei D. Duarte em 1433, a festa de casamento pelo casamento de D. Leonor com o Imperador da Alemanha Frederico III , a aclamação a D. João II em 1481, a recepção do rei D. Manuel a Vasco da Gama no seu retorno após ter descoberto o caminho da Índia em 1499, nascimento do príncipe D. João - futuro rei D. João III, entre outros tantos.
Com o terremoto de 1755 as muralhas, o castelo, o Paço Real e outras construções existentes ficaram em ruínas.
No séc. XX redescobriram vestígios do Paço Real, do castelo, da alcáçova islamica (cidadela fortificada que rodeava o castelo onde residiam a elite que comandavam todos os aspectos da vida política, administrativa, religiosa e militar da cidade árabe).
Na foto ao lado a estátua do rei D. Manuel.
Hoje o Castelo de São Jorge é considerado Monumento Nacional.
Horário: 9h-21 (março a outubro)
9h- 18h (novembro a fevereiro)
Bilhete: 7 euros
Para chegar no Castelo, abaixo, eu coloco um passo a passo com fotos, pois fiquei um pouco confusa para chegar ao local, nesse sentido espero facilitar para alguém.
Precisei pedir informação a uma portuguesa, dona de um quisoque, que muito mal humorada me respondeu. Acho que todo mundo deve perguntar a ela, pois não vi placas de orientação e o elétrico 28 para próximo ao seu quiosque. Enfim....
Para se chegar ao Castelo:
a) autocarro nº 37 b) elétrico nº 12. Parte da Praça da Figueira. (deixa próximo) c) elétrico nº 28. Parte da Praça Martim Moniz. (deixa próximo)
Nós escolhemos ir de elétrico 28.
(tente ficar bem colocado na fila de espera do elétrico, pois ele enche e são poucos os lugares. Conseguimos um lugar sentado, mas o banco que eu consegui ficar era de costas para a janela, logo por trás do motorista, e como ele encheu eu não pude aproveitar a paisagem. Imagina um ônibus apinhado de gente, tudo como "sardinha em lata" era assim que eu me sentia, apesar de estar sentada).
Bem o elétrico vai te deixar num miradouro na Rua São Tomé de onde se tem um vista muito bonita da cidade.
De lá você segue a pé na mesma direção que o elétrico estiver indo e logo você verá uma entrada que vai dar na Travessa de Santa Luzia (aquela entradinha entre os prédios vermelhos)
Nela você vai caminhando até chegar no Largo do Contador-Mor, continue caminhando e logo verá a Travessa do Funil, entre nela.
Ao se entrar nessa travessa, ao fundo você já vê parte da muralha da cidadela com uma espécie de janela - é o Patio de D. Fradique.
Siga caminhando pela rua do Chão da Feria. Já estará rodeando as muralhas.