Veja ao lado uma foto de sorte que tirei: consegui fotografar o boto cinza. Tinham vários pulando e um deles era rosa.
A viagem é feita pela empresa Amazonas Explorer, você chega por volta das 8h no porto, e lá há uma lojinha da empresa onde você pode contratar na hora. O Passeio sai por volta das 9h e retorna às 15h. Atualmente o valor custa R$100,00. Dentro do preço está incluído um almoço no restaurante flutuante Janaurilandia.
A Samaúma é uma árvore que tem no meio da floresta e que chega a 40 metros de altura, é a árvore mãe da floresta.
A sua raíz se batida nela ecoa por toda extensão da árvore. Os índios costumavam se comunicar através de sua raíz chamada sapopema.
Logo após a Samaúma se pega novamente o barco pequeno para ir ver a Vitória Régia, com direito a jacaré e tudo.
Após essa visita retornamos ao Restaurante Flutuante para o almoço.
Antigamente esse passeio contava com possibilidades de contato com bichos (cobra, jacaré, preguiça entre outros) mas isso foi proíbido.
No ponto em que se desce em terra firme para se ver a Samaúma (primeira parada) há índios/caboclos que vendem artesanato - mas cuidado! Não compre de primeira, pergunte o preço do objeto desejado, pois há vários vendendo as mesmas coisas e por preço diferente, um do lado do outro.
Confira fotos desde a saída do caís onde se pode ver as marcas das cheias do Rio Negro a cada ano.
Bem como a contrução da ponte que liga Manaus à Iranduba.
Mais abaixo você pode conferir alguns vídeos do passeio.
E aqui vale ler o Poema de Quintino Cunha que retrata muito bem o Encontro das Águas. Após essa doce leitura, eu não preciso dizer mais nada!
ENCONTRO DAS ÁGUAS Quintino Cunha
Vê bem como este contra aquele investe,
como as saudades com as recordações.
Vê como se separam duas águas, que se querem reunir,
mas visualmente; É um coração que quer reunir as mágoas de um passado,
às venturas de um presente.
que as águas donas d'esta região não seguem o curso adverso,
todas convergem para o Amazonas,
o real rei dos rios do Universo;
Para o velho Amazonas, Soberano que, no solo brasílio, tem o Paço;
Para o Amazonas, que nasceu humano
porque afinal é filho de um abraço!
Posta nas mãos, é alva que faz gosto;
Dá por visto o nanquim com que se pinta,
nos olhos, a paisagem de um desgosto.
Aquela outra parece amarelaça,
Muito no entanto é também limpa, engana;
É direito a virtude quando passa
pela flexível porta da choupana.
Que profundeza extraordinária, imensa,
que profundeza, mais que desconforme!
Este navio é uma estrela suspensa
n'este céu d'água, brutalmente enorme.
Se estes dois rios fôssemos, Maria,
Todas as vezes que nos encontramos,
que Amazonas de amor não sairia
de mim, de ti, de nós que nos amamos!...
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muitooo lindo msm o encontro das aguas!
ResponderExcluirbjinhus
Ei, Aldi. Muito interessante a maneira de como vc fez as referências ao nosso Encontro das Águas. Aliás, teu blog está muito legal e inteligente. Parabéns.
ResponderExcluirGenezio.
conte com meu apoio, sou amazonense de corazón, vc sabe disso... lamento não ter comparecido à tertúlia do sábado, problemas cotidianos, as vezes a falta de comentários não é "desnaturamento" dos amigos, é que todos temos um ritmo que nem sempre está em armonia com os outros...
ResponderExcluirbeijos de verdade, Fernando
OI tô lendo tudo por aqui e estou adorando, porfa siga com tuas dicas de Manaus, se possível com informações práticas como restaurantes, como fazer os passeios, o que fazer na cidade, etc. é muito difícil conseguir info de Manaus na Blogosfera!
ResponderExcluirBeijos e parabéns pelo trabalho!
Mana, esse poema é a cara da mamãe...
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